Aborto ou Sucidio? Nem pensar. De jeito nenhum. – Pedro Fagundes Azevedo

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           Pedro Fagundes Azevedo, ex-presidente e atual conselheiro da Legião Espírita de Porto Alegre Contribuição de Pedro

Desesperadas agressões contra a vida, o aborto e o suicídio são encarados como crimes hediondos pela Justiça Divina. E acarretam gravíssimas consequências aos seus autores. O feto, que se desenvolve desde a concepção no lugar mais sagrado do ser humano, o ventre materno, não é uma máquina, ou um robô qualquer, que podem ser desligados de acordo com os interesses das pessoas envolvidas na questão. Mas é, sim, um ser humano, com pleno direito à vida, à proteção e ao amor de seus pais, dos responsáveis, e da sociedade inteira.

E o que dizer sobre o auto assassinato? Em primeiro lugar, é preciso aclarar que o suicídio não apaga a falta que o motivou. Ao contrário, em vez de uma, aumenta para duas faltas ou mais. E o suicida, ao despertar do outro lado da vida, quando se dá conta do ato nefando que praticou, que nada resolveu, fica totalmente transtornado com as suas consequências. A angústia e os sofrimentos iniciais ficam, então, consideravelmente agravados. Podemos escapar da morte várias vezes, mas, da vida ninguém consegue fugir. Frequentemente, depois de prolongado estágio nas regiões purgatórias e de diversas tentativas frustradas de renascimento, o espirito suicida herda sequelas físicas numa próxima vida.
Assim, quem se matou com um tiro do coração, por exemplo, poderá vir com grave cardiopatia. Enforcou-se? Atraiu para si dificuldades respiratórias. Jogou-se do alto de um prédio? Provavelmente, vai ficar todo desengonçado já no plano espiritual e numa vida futura. Não se trata de um castigo divino. Nós mesmos é que infringimos leis naturais e automaticamente sofremos as consequências. E quando misericórdia de Deus intervém, é apenas para minorar o nosso sofrimento. O novo corpo de carne e osso, semelhante a um mata-borrão, vai absorver a energias negativas que impensadamente atraímos para o nosso ser. O carma não é algo vingativo, mas educativo, para evitar que voltemos a cometer os mesmos erros interminavelmente.
Allan Kardec, que teve a sublime missão de codificar a Doutrina Espírita, na questão 880 de O Livro dos Espíritos, perguntou: Qual o primeiro de todos os direitos naturais do homem? E os espíritos responderam: O de viver. Ninguém tem o direito de atentar contra a própria vida ou a vida de seu semelhante, seja a que título for, mesmo que o outro ainda esteja na condição fetal. As sofridas consequências desses crimes, às vezes, podem se prolongar por várias reencarnações.

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