O amor é sábio – Redação do Momento Espírita 5/5 (2)

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Bertrand Russel, um dos maiores filósofos do século XX, convidado a deixar uma mensagem para o futuro, em 1959, afirmou:

O conselho moral que gostaria de dar é muito simples: o amor é sábio e o ódio é tolo.
Neste mundo que está cada vez mais interconectado, nós temos que aprender a tolerar uns aos outros, temos que aceitar o fato de que algumas pessoas dizem coisas que não gostamos.

Nós só podemos viver juntos dessa forma.
Se desejamos viver juntos e não morrer juntos temos que aprender uma forma de caridade, um tipo de tolerância, que é absolutamente vital para a continuidade da vida neste planeta.

*

Cada um chega ao amor à sua maneira.
Mas todos, inevitavelmente, chegaremos a ele.

Cientistas, filósofos, religiosos e céticos todos acabam encontrando o amor em algum momento de seus caminhos.

Talvez alguns não queiram vínculo com as religiões e até utilizem outros nomes, criem outras máximas, escrevam novas teorias.

Porém, no fundo, sempre voltaremos à mesma ideia de fazer ao outro aquilo que gostaríamos que o outro nos fizesse.

Podemos dar voltas e voltas.
Acabamos retornando à ideia fundamental da doação, do sacrifício pelo próximo, que não nos faz menores ou escravos.

Faz-nos mais vivos e maiores do que nunca!

O amor é sábio realmente.
Ele só nos traz benefícios.
Sempre será a melhor escolha.
Talvez não se apresente num primeiro instante.
Mas as grandes escolhas são assim mesmo.

O ódio é tolo, é frágil.
É uma armadilha que, num primeiro momento, parece nos dar algum tipo de energia, de força.
Contudo, cobra um preço muito caro por isso.

O ódio escraviza, adoece, desestabiliza.

Numa conversa particular com Jesus, conhecido fariseu lhe falou sobre as dificuldades de lidar com a ideia de um amor irrestrito, inclusive a quem fere, a quem faz o mal.

Disse-lhe o Mestre:

O amor reabilita moralmente o caído, oferecendo-lhe os recursos para a própria recuperação, após a qual reparará os males praticados e seguirá além, abençoando as vidas pelo caminho, com os tesouros da sua boa vontade, graças à consciência dos novos deveres.

Quando o amor penetrar o íntimo dos homens, o ódio, que é a doença do egoísmo, cederá lugar à fraternidade e à compreensão.
.
.

Não apenas as palavras de Jesus, também a Sua vida, são prova de que o amor é grande, o amor é sábio.

Jamais se deixou abalar com as investidas do ódio e da incompreensão.

Ele foi capaz de entender a ignorância daqueles que veio ensinar, daqueles que amou profundamente.
E que por fraqueza, O abandonaram.

Seu amor foi tão grande que não desistiu mesmo depois da partida, retornando e reacendendo a fé no coração dos que se haviam comprometido com Ele.

Foi então que eles começaram a entender o tamanho desse amor.

Entendamos de uma vez por todas: somente com esse tipo de caridade, com esse tipo de tolerância, vamos conseguir sobreviver neste mundo de tantos desafios.

Encontremos a nossa forma de amar e sigamos confiantes.

O amor é sábio, o ódio é tolo.

Redação do Momento Espírita, com base no cap.
8, do livro

Pelos caminhos de Jesus, pelo Espírito Amélia Rodrigues,

psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed.
LEAL.

Em 2.
8.
2024.

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