AMPARA HOJE – CALMA – EMMANUEL – FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER 5/5 (1)

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Se podes compreender as dificuldades da alma, ampara a todos aqueles que a Divina

Sabedoria te situou nas áreas de ação, quando te pareçam em desequilíbrio.

***

Nas horas difíceis de transformação espiritual do mundo, os grupos sociais se nos afiguram

tumultuados, à maneira do solo quando agitado por abalos sísmicos.

***

Se te manténs de pé, nos princípios de elevação que norteiam a vida, compadece-te dos que

se viram envoltos no turbilhão de inesperados desafios.

***

Esse acreditou na independência negativa e abandonou os deveres, cuja execução lhe

garantiria a verdadeira liberdade, prendendo-se nas correntes invisíveis de compromissos

amargos.

***

Aquele admitiu haver descoberto fácil acesso à renovação desejável e elegeu a indisciplina

por base das próprias vivências, marginalizando-se em perigosos enganos.

***

Determinada irmã considerou por pesado cativeiro o caminho iluminado de renúncia em favor

dos outros e bandeou-se para o infortúnio mascarado de ilusão.

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Aquela outra supôs que o lar assinalado de bênçãos se lhe fazia uma carga superior às

próprias forças e largou-se de encargos assumidos para descer às sombrias regiões do

arrependimento.

***

Ainda assim, não censures os corações tresmalhados pela maré da violência na viagem do

mundo.

***

Inclina-te para os que se debatem nas ondas da perturbação e, tanto quanto possível,

estende mãos amigas que os salvem do naufrágio iminente.

***

Todos somos viajores no oceano da vida.

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Cada qual de nós permanece no barco em que avança na direção das praias do futuro.

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Não te descuides do leme na embarcação que te seja própria e ajuda sempre aos que te

compartilham a rota.

***

Recorda: muitos daqueles aos quais te vinculas pelo coração choram desesperadamente na

superfície das águas revoltas e podem ser amparados ainda hoje por tua bondade e

compreensão.

***

Não temas incomodar-te, nem percas tempo, quanto a isso, porquanto se adiarmos o socorro

para amanhã, ser-nos-á talvez preciso descer às tenebrosidades do abismo, a fim de buscálos,

sofrendo muito mais.

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