Contribuição de Roberto Luiz C B C dos Santos
DESPEDIDA NÃO É DOR
Recuso-me concordar e a dizer que despedida seja uma eterna e punjente dor. Dor é aquilo que ficou obsoleto por algum motivo de oclusão do sentimento e incompreensão da impermanência.
Se tenho compreensão e aceitação da vida, troco a palavra dor por saudades.
Saudades sim, porque é uma gratidão de sentimento suave no agradecer a vida pelo tempo que se conviveu com integralidade e inclusão de tudo como foi no passado.
As dores da despedida é combustível da inconformação e não aceitação dos desígnios de Deus, ou seja, é postular-se frontalmente à vida como uma criança birrenta que exige algo sem os pais poderem atendê-la.
Roberto Luiz Santos. 30-12-2018